SOBRE O PROJETO




Preto no branco







Incluir a modalidade na grade escolar não é tarefa difícil, porém, é preciso saber trabalhá-la. O professor Sylvio Rezende, autor do livro Xadrez na Escola, da Ed. Ciência Moderna, acredita que existem várias formas de praticá-lo, mas nem todas atendem as necessidades do professor. "O xadrez voltado para competições e o xadrez praticado como atividade lúdica não abrangem todas as exigências educacionais necessárias para que o estudante tenha um bom rendimento escolar. Logo, é preciso que se trabalhe com este jogo de forma pedagógica para que seja capaz de desenvolver educacionalmente as crianças",



Do jogo ao exercício




Visar o aprendizado dos alunos a despeito da competitividade é o mais importante. Os professores da Universidade Católica de Brasília, em sua monografia "O xadrez como ferramenta pedagógica complementar no ensino da matemática", Cléber de Oliveira e José Eduardo Castilho pontuam a necessidade do professor diferenciar a prática técnica e a pedagógica.

"O que ocorre freqüentemente é que os professores utilizam livros que são escritos por jogadores de xadrez, fora do contexto pedagógico. Esta visão técnica da aprendizagem do xadrez vigora ainda hoje na grande maioria dos livros sobre o assunto e isso, por melhor que sejam suas intenções, conduzirá os professores a trabalharem o lado técnico do jogo".

O ideal é que o jogo seja "utilizado de forma a desenvolver habilidades nas quais o estudante tenha dificuldades e que comprometam o seu desempenho escolar"